segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

[Opinião +D] Motivos de (des)esperança


Tivemos, nas últimas semanas, o ex-programador cultural da Culturgest (da Caixa Geral de Depósitos) a, reiteradamente, nas páginas de um jornal de referência, desejar “acabar de vez com a Lusofonia”. Temos, mês após mês, um Governo cada vez mais alinhado com a troika e menos sintonizado com o país.

No começo deste novo ano, temos um “líder da oposição” que não desperta o menor entusiasmo, nem sequer no seu próprio partido, e que, num hotel de luxo, onde recebeu os seus homólogos internacionais, numa tão típica (nos nossos políticos) atitude de “fuga para a frente”, resolveu desenterrar o sonho do “federalismo europeu”, fazendo lembrar aqueles casais que, na iminência do divórcio e antes de irem a julgamento por violência conjugal, decidem que o melhor passo é terem um filho – ou mais do que um, de preferência.

Tanto irrealismo dá que pensar e quase que tira por inteiro a esperança. Quando parece que batemos no fundo, há sempre algo ainda mais fundo. Talvez um dia venhamos a ter um Governo eleito com o propósito expresso de “acabar de vez com Portugal”. E com o ex-programador da Culturgest como Ministro da Cultura. Para acabar de vez com Portugal, com a Lusofonia, com o nosso Futuro…
Há muito a fazer, com efeito, para devolver a esperança aos portugueses. Que o + D: Democracia em Movimento contribua para isso!

Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)

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