Tivemos, nas últimas semanas, o ex-programador cultural da
Culturgest (da Caixa Geral de Depósitos) a, reiteradamente, nas páginas de um
jornal de referência, desejar “acabar de vez com a Lusofonia”. Temos, mês após
mês, um Governo cada vez mais alinhado com a troika e menos sintonizado com o país.
No começo deste novo ano, temos um “líder da oposição” que
não desperta o menor entusiasmo, nem sequer no seu próprio partido, e que, num
hotel de luxo, onde recebeu os seus homólogos internacionais, numa tão típica (nos
nossos políticos) atitude de “fuga para a frente”, resolveu desenterrar o sonho
do “federalismo europeu”, fazendo lembrar aqueles casais que, na iminência do
divórcio e antes de irem a julgamento por violência conjugal, decidem que o
melhor passo é terem um filho – ou mais do que um, de preferência.
Tanto irrealismo dá que pensar e quase que tira por inteiro a
esperança. Quando parece que batemos no fundo, há sempre algo ainda mais fundo.
Talvez um dia venhamos a ter um Governo eleito com o propósito expresso de
“acabar de vez com Portugal”. E com o ex-programador da Culturgest como
Ministro da Cultura. Para acabar de vez com Portugal, com a Lusofonia, com o
nosso Futuro…
Há muito a fazer, com efeito, para devolver a esperança aos
portugueses. Que o + D: Democracia em Movimento contribua para isso!
Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
Sem comentários:
Enviar um comentário