sexta-feira, 27 de setembro de 2013

[Opinião +D] Cada voto num movimento independente (genuíno) será uma vitória da Democracia, um voto tirado aos partidos da Situação.

Cada voto num movimento independente (genuíno) será uma vitória da Democracia, um voto tirado aos partidos da Situação.

Não duvido que existem nos partidos da Situação (PS, PSD e PP) muita gente honesta e trabalhadora, mas foi neste círculo fechado de partidocratas que se instalou a "mão invisível" que hoje governa efetivamente Portugal a partir do norte da Europa e dos Grandes Interesses financeiros.

Os cidadãos têm hoje o dever de resgatarem os seus destinos das mãos desses Interesses que os sequestraram e que conduzem hoje a Democracia para um estado onde esta é pouco mais que aparente e cada vez mais semelhante a uma "ditadura suave" (isto é, uma ditadura que usa a força apenas subrepticiamente e que recorre a uma aparência de legalidade para se mascarar).

Votemos Livre, votemos Consciente, votemos Diferente e Independente, votemos
MaisSantarem (Santarém)
MaisPenha (Lisboa)
MaisEstrela (Lisboa)




Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

[Opinião +D] Guerra

O estado de conflito constante em que vive a nossa sociedade civil, o constante desgaste de recursos, meios e pessoas, o ambiente pesado e castigador em que todos nos arrastamos, é o ambiente de guerra.

Não é preciso conflito armado com munições capazes de destruição física, como nos cenários que a televisão nos vende: As armas aqui também destroem psicologicamente os indivíduos e votam ao abandono os bens, que pela erosão natural nos impõem a sua feia e triste decedência.

Que armas são estas? Leis! Todo um corpo legislativo encabeçado por uma Constituição da República Portuguesa incomplacente e desconforme com a vida em sociedade no tempo em que vivemos, até à mais comum norma que tem de respeitar a lei de bases e esta tem de respeitar a do topo.

A atual organização da sociedade tem por pressuposto os antagonismos, as oposições, a guerra. A partir dela, constrói a máquina legislativa que a todos oprime, mesmo quando legisla em nome da “democracia”.

Não se ouve nem interessa a quem manda que o povo tenha outra linguagem que não seja a do antagonismo. Não se legisla para criar condições de união de esforços e entendimento entre pessoas ou grupos que queiram fomentar a paz civil.

Pelo contrário, criam-se as regras onde o conflito se possa desenvolver e o paradigma disto são as normas da alternância “democrática”. O que são as campanhas eleitorais além de batalhas? O que é a governança do que ganha a eleição além da sua imposição aos vencidos? GUERRA! \\

 
Maria Leonor Vieira (Membro da Coordenação Nacional +D) Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

[Opinião +D] Deixarmos de ser “anjinhos” no palco europeu

Se é verdade que os preconceitos dos povos do norte da Europa face aos do sul são lamentáveis, não menos lamentáveis são os preconceitos dos povos do sul face aos povos do norte, em particular no que toca à Alemanha.

A propósito das mais recentes eleições alemãs, esses preconceitos vieram todos à tona. Sobretudo, visando a Chanceler Merkel, a grande vencedora das eleições. Ora foi sendo rotulada como uma mera “dona-de-casa”, ora como uma “filha de um pastor luterano”, etc.

E, não obstante, nas terceiras eleições a que se submeteu, teve uma maioria ainda maior. E não venham agora dizer que o fenómeno tem algo de “nazi”. Não tem nada. O que se passa apenas é que Alemanha se tornou, enfim, conforme antecipou o anterior Chanceler, o social-democrata Gerhard Schröder, num “país normal”, isto é, passou a defender os seus interesses. Perante isso, só nos resta fazer o mesmo. E deixarmos de ser “anjinhos” no palco europeu…









Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

[Opinião +D] Entre Portugal e o Brasil

Vindo de uma breve estadia no Brasil, onde participei num Congresso, pude constatar, uma vez mais, algumas diferenças significativas entre Portugal e o nosso país irmão.

A maior dessas diferenças é, sobretudo, uma questão de atitude em relação ao futuro. Sendo o Brasil, em muitos aspectos, um país mais pobre e desigual do que Portugal, nota-se, porém, uma muito maior esperança na sua população. Por isso eu próprio tenho caracterizado as convulsões sociais que têm assolado o Brasil como uma “dor de crescimento”.

Em Portugal, ao contrário, o horizonte é bem menos animador. Nota-se uma muito menor esperança em relação ao futuro. Como se estivéssemos condenados a um cada vez maior empobrecimento colectivo. Mas não tem que ser assim. Inspiremo-nos no Brasil.







Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

domingo, 15 de setembro de 2013

[Opinião +D] Apelo à inutilidade

Circulam nas rede sociais e noutros meios de comunicação, vários apelos à abstenção. Mais do que isso, agora tenta reunir-se simpatizantes a uma “greve geral ao voto”. Sinceramente, alguém acredita que seja possível tal coisa? Num país onde mesmo um normal apelo à greve geral não consegue gerar consenso acham, sinceramente, que se ia conseguir isso com o voto?
A abstenção tem vindo a crescer, quase continuamente, tendo tido apenas breves e pouco significativas excepções, desde 1976 até 2009. Ano em que teve uma taxa de cerca de 41%. Tal facto serviu para quê? Conduziu-nos para onde? *
A abstenção reflecte o desagrado e o descrédito de que a classe política se reveste actualmente. Muito bem, até aqui concordo. Contudo, a nível prático isto de nada serve. Os grandes partidos continuam a conseguir ganhar eleições. Continuam a conseguir ter maiorias e continuam a construir coligações. A abstenção, em última instância, acaba mesmo por reforçar a partidocracia e o rotativismo vigentes porque não servindo para nada, torna-se inútil.
Entendo o cansaço e decepção das pessoas em relação aos partidos políticos, nomeadamente, em relação aos três grandes partidos que nos tem governado nas últimas décadas: PS, PSD e CDS. Entendo que não queiram votar em “mais do mesmo” e, em relação a tudo isto, o voto na abstenção não muda nada.
Para mim o voto verdadeiramente útil e inovador está nos movimentos novos e independentes porque ao menos assim mudamos de protagonistas, mudamos para novas formas de pensar e mudamos para novas formas de fazer e de governar.
As pessoas, com todo o direito, desconfiam do que é novo e do que não conhecem. Eu entendo. Mas também deviam pensar nisso quando não conhecem um candidato do “seu partido” e em quem votam só porque esse partido manda. Esses também são desconhecidos. A única diferença reside no facto deste se colocar ao serviço do mesmo símbolo partidário do eleitor mas isso, só por si, não o torna um bom candidato, nem um candidato fiável.
Por tudo isto, no dia 29, quando votar, tente fazê-lo em consciência. Tente saber e conhecer os candidatos, as listas e os programas para a sua Junta de Freguesia, para a Assembleia Municipal e para a Câmara Municipal. Torne-se um eleitor e cidadão responsável e interessado em construir a sua própria comunidade. Lute por uma democracia mais ativa e participativa.
Margarida Ladeira (Membro da Coordenação Nacional +D).Este comentário é da exclusiva responsabilidade do seu autor.



Margarida Ladeira (Membro da Coordenação Nacional +D)
Este comentário é da exclusiva responsabilidade da sua autora

[Opinião +D] Tecnologia a bem do cidadão ou a destruição do Mundo

Em breve tudo está conectado à rede, aguas, luzes, edifícios, hospitais, segurança, até as lixeiras serão inteligentes. Os carros auto conduzidos irão procurar o estacionamento mais perto, as televisões, música, controlo da nossa saúde em ligação com sensores de risco andarão no nosso pulso.

Certamente para monitorar e controlar os sensores vão ser necessários robôs e um ou outro técnico. Os portugueses não vão ser questionados pela Siemens, Intel, Cisco ou IBM, estes últimos já estão ocupados criando programas para resolver os problemas das cidades e de tudo que consideram necessário para o cidadão, abrindo caminhos dos quais os próprios mentores não tem conhecimento até onde podem chegar.

A IBM já hoje obtém dados sobre o trânsito em Califórnia, Estocolmo Singapura e os processa com algoritmos para antever os engarrafamentos uma hora antes de eles acontecerem.

Imaginamos no Rio de Janeiro um centro tipo "Nasa" controlando todos os dados de sensores e câmaras localizadas em toda a cidade.

A IBM tem cerca de 2.500 projetos, tendo já feito o registo do termo "SMARTER CITIES" (cidades inteligentes), tudo isto está avançando a bom ritmo sem que o cidadão comum tenha alguma interferência. As grandes empresas vão apostando e incentivando esta corrida em que os custos do investimento estão controlados, e os de manutenção serão os que forem necessários refletidos no cidadão, os custos que as grandes empresas irão aplicar, suportarão a formação dos habitantes que tenham que viver em cidades inteligentes.

A IBM afirma que tem envolvido cidadãos nos seus projetos de cidades inteligentes para ajudar as pessoas a encontrar as melhores soluções que a tecnologia lhes permite apresentar, no entanto até agora não se conhece ninguém que tivesse participado.

A WAZE tem um projeto que envolve os motoristas a informar a situação de movimento para que a sua programação dê alimentação ao sistema, e que naturalmente serão os primeiros a suportar os custos de tal beneficio..

A IBM no Estado americano do Lowa, está a desenvolver medidores do consumo de água inteligentes, passam a existir alterações de pressão de agua consoante a necessidade de caudal, toda esta tecnologia necessariamente vai ser paga por quem arrendar ou comprar casa, devidamente licenciada com tudo que possa ser associado "para bem do consumidor".

A China está construindo dezenas de novas cidades adotando enormes salas de controlo, para integrar novas tecnologias, passando de forma indireta a descriminar potencialmente os habitantes.

Steve Lewis já comprou terras em Portugal para levar de empreitada um sistema de tecnologia usada por McLaren da formula 1, para ajustar a uma cidade como se ela fosse um carro de corrida, Lewis pensa que uma cidade repleta de sensores também alimentam um centro de monitoramento.

Controlo de poluição, climas, nível de rios, serão mais razões para mais milhares de sensores, que chegarão a um centro de controlo para melhorar as condições de vida das pessoas.

Até agora ainda não foi possível fabricar sensores para qualificar os controladores como pessoas de bem, corremos portanto o risco de vir a ter controladores com o objetivo de destruição do Mundo.





Fernando Faria (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

[Opinião +D] Boicote?

A recente decisão das televisões em sinal aberto em boicotarem a cobertura da próxima campanha autárquica representa um grave precedente para a nossa democracia que deveria ter já merecido uma resposta por parte das nossas instituições e, sobretudo, por parte do Presidente da República (supostamente, o garante supremo da Democracia e das instituições), isto se o tivéssemos mesmo, claro.

Os Media são o "terceiro poder". É por sua via que a mensagem política chega ao eleitorado e que se perdem ou ganham eleições. O seu descarado favorecimento a favor do tripartido PS-PSD-PP criou o podre "rotativismo democrático" que nos rege e conduziu à Bancarrota do país. Os Media e neles, as televisões, são co-responsáveis pelo ponto terminal onde Portugal chegou. Esta birra infantil por parte das televisões ao clamarem vingança porque a CNE lhes exigiu a aplicação de uma lei que colocaria todos os candidatos em pé de igualdade é apenas mais um episódio numa teia de cumplicidades que liga jornalistas, poder económico e partidocracia e que visa manter no Poder Autárquico os mesmos de sempre, os partidocratas PS-PSD-PP, excluindo os cidadãos independentes do processo e limitando a sua capacidade para fazer passar a mensagem.

Neste sentido, este boicote, é apenas mais do mesmo. Mais uma forma de procurar manter tudo na mesma, e o poder nas mãos dos de sempre. Assim saibamos, nós, cidadãos eleitores, reagir em conformidade e - quiçá - dar às televisões o tratamento que merecem: o desprezo e boicotar os seus telejornais no decurso desta campanha eleitoral que se avizinha. Para que provem do seu fel.







Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

[Opinião +D] O que resta?

Não há regime que sobreviva sem instituições sólidas e credíveis, que mereçam o respeito e a confiança de grande parte da população.

Em Portugal, esse é um dos sinais mais alarmantes da crise em que vivemos: o descrédito cada vez maior das instituições.

O recente espectáculo em torno das candidaturas autárquicas foi mais uma machadada. Não apenas na classe política: que teve mais do que tempo para clarificar a lei. Mas também, é preciso dizê-los, nos tribunais: com decisões contraditórias nas mais diversas instâncias. Perante este descrédito cada vez mais generalizado, perguntamo-nos: o que resta?

 




Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
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domingo, 8 de setembro de 2013

[Opinião +D] Queira saber

Com a aproximação das eleições autárquicas, a realizar no dia 29 de Setembro, apresentam-se para além dos candidatos à presidência das autarquias, das assembleias municipais e das juntas de freguesias, os restantes candidatos que fazem parte das respectivas listas e quase, simultaneamente, apresentam-se os programas, as propostas e cartas de intenções que todos estes querem vir a realizar.
Mas para além dos candidatos e elementos dessas listas, quem  conhece realmente esses programas/propostas? Até que ponto estes são originais e apelativos? E, por último, mas mais importante, até que ponto correspondem e são fruto das reais necessidades das comunidades locais? Conhecerão, verdadeiramente, os candidatos as comunidades e os eleitores que se propõe representar e defender? Sabemos bem que, infelizmente, nem sempre é assim. Pois em vários casos o cabeça de lista é, muitas vezes, um mero representante do partido e serve, acima de tudo, para defender os seus interesses.
É um facto que os candidatos partidários continuam a gastar “pequenas fortunas” em outdoors e publicidade, que mais cedo ou mais tarde, serão pagos por todos nós e que, a meu ver, muito pouco tem de original. Este ano aconteceu, ainda, um fenómeno curioso, os representantes dos grandes partidos parecem ter vergonha do símbolo pelo qual concorrem e este, ou não aparece, ou quase mal se vê. Outro fenómeno curioso é a semelhança de cores e de grafia. Em Lisboa, por exemplo, quase se confundem os cartazes dos, tradicionalmente, dois maiores partidos. Pergunto-me se os candidatos não se sentem incomodados mas pelos vistos não.
O nosso país vive um momento único que pode transformar-se num momento de real mudança. São muitos os que se sente desiludidos com os partidos políticos, com quem nos tem governado nas últimas décadas e com quem hoje tem lugar na Assembleia da República. Mas os ocupantes de cargos públicos, eleitos democraticamente, estão nos seus cargos para nos representar. Portanto sejamos exigentes com quem elegemos. Não nos contentemos em colocar uma cruz no boletim de voto de quatro em quatro anos.
Seria bom que ao votar conhecesse o programa dos candidatos à sua junta de freguesia, conhecesse e soubesse qual a forma de pensar daqueles que serão os seus representantes na Assembleia Municipal e soubesse quem é e que ideias defende o candidato em que vai votar para a sua autarquia. Só assim, o seu, será um voto em consciência e um voto válido. Não se contente com uma rotatividade e/ou continuidade em que apenas sabe que será “mais do mesmo”. Por tudo isto queira saber quem está a eleger.



Margarida Ladeira (Membro da Coordenação Nacional +D)
Este comentário é da exclusiva responsabilidade da sua autora

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

[Opinião +D] A Doença Mental do Estado

A notícia de que o Tribunal Constitucional deu razão aos autarcas candidatos ao quarto mandato consecutivo, aparentemente contrariando o espírito da lei que o Estado fez para limitar os mandatos, é mais uma evidência da doença de que enferma o chamado Estado Democrático de Direito e dos efeitos dela sobre a cidadania.

Expondo: O nosso modelo de Estado funciona pelo Império da Lei, pela submissão, desde os indivíduos às potências públicas, de todos ao respeito à Lei. A Lei é feita pelo Estado, essa abstrata criação jurídica sem vontade própria, que por isso precisa de pessoas para se concretizar. Estas pessoas são os eleitos (já que estamos longe da democracia direta!)

Agora a prática: se os eleitos fazem leis que lhe permitem a sua eternização no poder apodadas de “Lei da Limitação de Mandatos” quando o resultado que produzem é precisamente o oposto - a sua eternização do poder - o que podemos esperar de um Estado que se apoda de “Democrático” e “de Direito”?

 
Maria Leonor Vieira (Membro da Coordenação Nacional +D) Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

[Opinião +D] MaisSantarém

Recentemente, estive no jantar de apresentação de candidatos à união de freguesias de Santarém, câmara municipal e assembleia municipal. A perceção da força, organização e motivação da equipa autárquica do MaisDemocracia em Santarém não poderia ser melhor e esse foi o sentimento geral criado entre a equipa MaisLisboa que esteve presente no evento.

A proposta realmente independente, apartidária e livre que o MaisDemocracia apresenta em Santarém terá que enfrentar os gigantescos meios financeiros que os partidos comprometeram já neste combate autárquico, um silêncio cúmplice por parte dos Media nacionais e de quase todos os Media locais, assim como a densa rede de interesses e cumplicidades económicas diversas.

As dificuldades serão tremendas, mas a capacidade organizativa, a capacidade de realização e o carisma local do candidato à câmara municipal não cessam de me espantar, assim como o engenho, o empenho e a imaginação da sua direção de campanha. Entre todos, pares entre iguais e não como manada acéfala de seguidores bovinos e obedientes está uma numerosa equipa de candidatos, plenos de vontade de mudança, capacitados, credíveis, independentes e competentes.

MaisSantarém é uma verdadeira MaisCandidatura: Os candidatos da partidocracia e do tripartido PS-PSD-PP que se cuidem! Porque apesar de todo o dinheiro, recursos e Medias que têm ao seu lado, a capacidade desta equipa é tremenda e a vitória do MaisDemocracia neste importante concelho de Portugal uma possibilidade bem real e concreta!




Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

[Opinião +D] Os deputados britânicos são súbditos mas não carneiros…

Conforme foi amplamente noticiado, 30 deputados conservadores e nove liberal-democratas, todos eles “súbditos de Sua Majestade”, votaram contra uma moção que o governo britânico apresentou, em defesa de uma intervenção militar na Síria.

Não vou aqui discutir os prós e contras dessa anunciada intervenção liderada pelos Estados Unidos da América. Nem o papel dos EUA enquanto “polícia do mundo” – observo apenas que, quando há algum problema, muitos países exigem que os EUA façam algo, mas depois vêm queixar-se que os EUA gostam de fazer o papel de “polícia do mundo”. Agora até os ex-aliados franceses…

O que quero aqui salientar é que, independentemente das razões, melhores ou piores, cerca de quarenta parlamentares britânicos votaram contra as directrizes partidocráticas, seguindo apenas a sua consciência. E a pergunta é: seria possível acontecer algo de similar em Portugal? Desculpem a pergunta retórica.

 




Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

domingo, 1 de setembro de 2013

[Opinião +D] Silêncio absurdo

No dia 29 de Agosto mais uma bombeira morreu, num incêndio em Tondela, elevando para cinco, o número das vítimas mortais no combate aos incêndios florestais, registados este ano em Portugal. Até agora o incêndio mais preocupante ocorreu na Serra do Caramulo que lavrou em várias frentes e chegou a mobilizar cerca de 900 bombeiros. Destruiu milhares de hectares de floresta de eucaliptos e, mais grave ainda, de pinheiros e cedros centenários. No resto do país, só nesse dia, quase 2.000 operacionais combatiam os 14 maiores incêndios ativos.

O problema dos incêndios parece agravar-se de ano para ano, apesar do aumento constante dos meios disponibilizados e dos operacionais que todos os anos vão para o terreno. A meu ver é na prevenção e num controlo mais rigoroso do modo como se cuida dos terrenos que se deve apostar. Deve ser exigido um maior controlo, pois, o cuidado com a nossa floresta tem sidonegligenciada pelos sucessivos governos, autarquias e privados. Há ainda quem defenda, também, uma maior punição dos culpados destes crimes.

Mas este meu breve texto pretende refletir também sobre um outro facto, o absurdo silêncio e aparente indiferença de Cavaco Silva que, num momento dramático como este, optou por um mutismo inexplicável. Os portugueses não tardaram a reagir a tal atitude e publicaram centenas de comentários de indignação na página do facebook da Presidência da República.

Foram então “emitidos, publicamente, comunicados de condolências às famílias dos cinco bombeiros falecidos e o Presidente da República endereçou “uma palavra de agradecimento” aos bombeiros, agentes de proteção civil e populações pelo “desempenho notável” no combate aos incêndios, sublinhando que a morte de bombeiros não se pode transformar numa realidade habitual”. Esta tardia reação não convenceu ninguém, ou convenceu muito poucos.

Os portugueses, pelo contrário, não se ficaram por aqui e aderindo a um movimento que surgiu no facebook começaram a dirigir-se em “massa” aos quartéis de bombeiros para apoiá-los não só financeiramente mas também para lhes agradecer pelo que fazem pelo nosso país. Este é um exemplo de cidadania ativa que me encheu de orgulho e à qual os nossos principais dirigentes políticos deviam estar atentos e deviam seguir o exemplo.

Para a próxima deviam se os primeiros a reagir à dor dos colegas de corporação e das respetivas famílias dos bombeiros falecidos e deviam ser os primeiros a prestar homenagem a quem morre por um bem maior, o de defender a floresta deste país que é de todos nós e de quem o Sr. Presidente da República é o representante máximo.



Margarida Ladeira (Membro da Coordenação Nacional +D)
Este comentário é da exclusiva responsabilidade da sua autora