A maior dessas diferenças é, sobretudo, uma questão de atitude em relação ao futuro. Sendo o Brasil, em muitos aspectos, um país mais pobre e desigual do que Portugal, nota-se, porém, uma muito maior esperança na sua população. Por isso eu próprio tenho caracterizado as convulsões sociais que têm assolado o Brasil como uma “dor de crescimento”.
Em Portugal, ao contrário, o horizonte é bem menos animador. Nota-se uma muito menor esperança em relação ao futuro. Como se estivéssemos condenados a um cada vez maior empobrecimento colectivo. Mas não tem que ser assim. Inspiremo-nos no Brasil.
Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
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textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos
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