terça-feira, 15 de setembro de 2015

[Opinião +D] Os nossos “galos”…

O que é ganhar ou perder um debate?! Mais uma vez, mais do mesmo... Quando é que a "nossa" política vai deixar de ser vista como uma "luta de galos" e nós, todos portugueses, como "apostadores" nessas lutas?!
Enquanto na passada quarta-feira via e ouvia o debate com os nossos dois mais mediáticos políticos de carreira, fui equacionando o que iria escrever logo, logo de seguida e cheio de pica...
Mas népias, não o fiz. Reservei as notas que fui tomando para apreciações, mais do que políticas em si mesmas, sobre o nosso comportamento como gente (ativo e passivo), sobre o que nos continuam a conseguir ludibriar porque nós deixamos e parece que gostamos, sobre o meu conhecimento, por vivência direta, sobre quem achamos que é sempre muito mais capaz do que a maioria de nós e que depois vemos que só têm é muito mais capacidade ou prática para nos convencer de que estão muito certos, que se não percebemos muitas vezes o que dizem ou querem dizer, não é por não estarmos ao nível deles...
E a seguir também me apetecia desancar nos comentadores, muitas vezes de meia tigela (agora até o Miguel Relvas volta nessa faceta...), que lá vêm falar sobre o que inventam que cada um disse e quis dizer para se mostrarem também e cultivarem o seu ego...
Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.  


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

[Opinião +D] O futuro a nós pertence!…

Considero, e não sou único nem original nisso, que o mais provável é que não tenhamos nenhuma maioria absoluta e que o entendimento após as eleições do próximo dia 4 não seja estável. Disso resultará como provável virmos a ter novas eleições legislativas em 2016 ou no máximo em 2017.
A coisa vai por agora disputar-se entre um PSD, que foi a nossa desgraça nos últimos 4 anos, e um PS, com um líder que tem sido um flop. Dois mais do mesmo. Ainda vamos reparar pouco nos pequenos partidos que por aí vão aparecendo e reaparecendo. PDR; Nós, Cidadãos; AGIR/PTP; PURP e sei lá mais quantos, só nos poderiam prestar um serviço autêntico se se entendessem, primeiro no seu interior e depois uns com os outros.   
Essa previsível repetição de eleições dentro de um ano ou dois será a nossa verdadeira, e sou levado a pensar que última, possibilidade de escolha. Se aí continuarmos a não ter opções e alternativas credíveis, reais, concretas e fiáveis, se não as soubermos criar, dentro ou fora dos partidos, se não encontrarmos gente diferente, capaz, não corrupta, que nos queira governar, se continuarmos a não saber fazer escolhas e não deixarmos de votar clubisticamente, mais vale então desistirmos de Portugal como país…



Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.