quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] Não vai em chibo vai em Bode.......

Mais tarde ou mais cedo, chegamos lá.


Cá pelas minhas bandas é neste sentido que o usamos dizer. Serve para tudo mas reflete uma sabedoria da experiência feita que não devíamos descartar. Isto a propósito dos recuos e ziguezagues dos astros da política lusa que caminham à vista de Costa, neste caso até com o duplo sentido. A falta de rumo e os sucessivos acertos de rota, desgastam a fé de que se pretende conduzir a bom porto. Somos amotinados individuais, cansados dos balanços e desacreditados da bondade de intenções do nosso semelhante. Semelhante na condição de descontente, de enganado, de cansado de ver os mesmos perpetuarem benesses e excepções sem fim. 


Espero que rapidamente os amotinados se juntem e desse modo passem a dar sentido à sua condição. Já hoje ou pode ficar para amanhã!




Carlos Seixas  (membro da Coordenação Nacional do +D)



Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] Duas divagações sobre financiamento partidário‏

Segundo uma decisão recente do Parlamento, vai ser desviado dinheiro dos grupos parlamentares para pagar campanhas eleitorais:

Duas reflexões a propósito deste "desvio": 

 1. Em primeiro lugar sou completamente contra qualquer forma de financiamento privado a qualquer tipo de atividade politica organizada, seja ela no contexto de um movimento autárquico independente, numa candidatura presidencial ou num partido politico.
Para obstar a fenómenos "Jacinto Capelo Rego" (um doador virtual do CDS que, alegadamente, terá servido para introduzir um milhão de euros das "comissões" dos submarinos nesse partido) é preciso que a atividade politica, e muito particularmente os partidos sejam financiados apenas através de uma rubrica especifica do Orçamento Geral do Estado. Atualmente, já existem limites a este financiamento privado, como demonstra o caso supra, os partidos aprenderam a contorná-los e para repor alguma moralidade na politica é preciso restaurar esse controlo.



2. Em segundo lugar, defendo o estabelecimento de tectos máximos de despesa de campanhas eleitorais muito mais contidos que os atuais e que estejam, de facto, indexados ao défice orçamental do ano corrente (o orçamento publico teria uma variação diretamente indexada à percentagem do défice orçamental), mas a partir de um valor base que corresponderia a metade do ultimo orçamento eleitoral. Obviamente, para garantir a aplicação desta lei, o Tribunal Constitucional deveria ter meios adequados para a sua fiscalização (o que não acontece atualmente) e as multas teriam que aumentar, assim como a quantidade de responsáveis partidários que seriam diretamente responsáveis pela violação, reiterada e consistente.



As ultimas Legislativas gregas provam que é possível alterar um circulo politico e eleger um novo partido a partir de uma campanha de tipo novo, quase sem cartazes e manifestações de rua, mas muito focada na televisão e nas redes sociais, e gastando muito menos que nas campanhas eleitorais convencionais. Aprendamos com os gregos e adaptemos a estrutura de despesa dos partidos lusos ao rigor que se exige hoje a toda a sociedade.

E faça-mo-lo hoje, já, porque o tempo tarda.




Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] Passa de ano para não gastarmos!...

O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), David Justino, ex-ministro da educação PSD, diz que as elevadas taxas de retenção de alunos são “o problema mais grave do sistema educativo”. (Explicando: retenção era o que ser costumava chamar chumbo!...)
Segundo o mesmo David Justino, a coisa envolve cerca de 150 mil alunos do ensino público e privado, básico e secundário, com um custo de cerca de 600 milhões de euros, dado que se admite que cada aluno custa ao Estado cerca de 4 000 euros por ano.
Mais uma vez vai certamente haver a tendência para fazer reduzir as pessoas (neste caso os jovens) a números. E a “necessidade” de poupar, a falta de verbas, servirá na perfeição mais uma vez também de desculpa. Este estudo e estas afirmações vão ser alibi para o facilitismo. Consequências? Mais e mais degradação do nosso sistema de ensino e má formação dos nossos jovens que deverão ser já amanhã o futuro deste país…
Continuemos a pensar assim que vamos longe…

Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.  

domingo, 22 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] Diferentes tipos de dignidade!!!

Esta semana Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, acusou a Troika de  pecar contra a dignidade dos portugueses e a de outros países (Grécia, Irlanda) e acusou a anterior Comissão Europeia, liderada por Durão Barroso, de confiar “cegamente” nela.  

No seguimento destas palavras, alguns ministros portuguese entre eles Marques Guedes, ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, vieram a público mostrar-se indignados com estas afirmações. Nas palavras de Marques Guedes, nem a dignidade de Portugal nem dos Portugueses, foi beliscada.

A sério?! Acham mesmo que a dignidade dos Portugueses não foi atacada?!

Desde que a Troika entrou em Portugal, foram feitos cortes duros em todas as áreas, o que originou um aumento exponencial na taxa de desemprego em todas as faixas etárias. Os jovens foram obrigados a emigrar e a procurar trabalho no estrangeiro. Cada vez são mais as famílias em que os dois membros do casal estão desempregados e que têm que procurar ajuda para sobreviver. Existem mesmo muitas famílias a passar fome, onde são as escolas que alimentam os filhos por as famílias não terem já o que comer.  As reformas sofreram cortes de tal ordem, que muitos idosos não têm possibilidade de ir ao médico cujas taxas moderadoras se encontram bastante altas, nem para comprar medicamentes de que tanto necessitam.

Volto a repetir….Acham mesmo que a dignidade dos Portugueses não foi atacada?!

Talvez a dignidade do Governo não tenha sido beliscada porque já deram provas de não terem muita, mas a dos portugueses foi atacada e muito! 




Carlos Assunção (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina. 




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] "Senhores Deputados"

"Meus senhores, deputados e deputadas, o Povo não gosta de vós. 

Porventura de forma injusta, acredita que não passam de marionetas das distritais dos vossos partidos, que vivem de costas viradas para os cidadãos e para as comunidades locais e que colocaram, faz muito, longe do vosso coração o sentimento de pertença e lealdade a este grande e milenar país chamado Portugal, valorizando apenas as vossas carreiras profissionais ou a quantidade de poder interno (no Partido) ou externo (no País) que conseguiram sequestrar. 

Senhores deputados, termino como comecei: o Povo não gosta de vós:
mudem, deixem de ser marionetas dos Aparelhos e das direcções nacionais e de bancada. 

Assumam o pensamento divergente e a oposição a tudo o que viole a vossa própria consciência e a daqueles que vos elegeram.
Declarem a Independência, dêem o Grito do Ipiranga e tornem-se livres dos Aparelhos e leais apenas com os Eleitores e Cidadãos que, de facto, representam.
Em suma, Senhores Deputados: sejam Cidadãos e recusem o papel limitado e castrado de escravos do Aparelho e das direcções partidárias."

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=Portugueses 




Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] Amor próprio

Atravesso o Carnaval com alguma indiferença e não é que as imagens do outro lado do Atlântico sejam um apelo inócuo. As cores, os ritmos, a sexualidade delirante contribui para o sucesso de um modelo de Verão que na Europa queremos reproduzir em pleno Inverno com o sucesso de insucesso em insucesso. Teimam, comunidades inteiras, em levar a cabo desfiles incaracterísticos e deprimentes na grande maioria das vezes. Safa-se destes cortejos a exaltação de uma manifestação coletiva. 

Em zonas mais remotas, persiste uma prática a que alguns retornam e insistem em manter viva como uma memória que faz sentido e dá sentido à partilha desses momentos. Há um sentimento atávico e forte que vai fazendo o seu caminho e ligando os participantes ao mundo que os rodeia. 

Aconselho, na linha deste meu desabafo, o visionamento do programa O Povo que ainda canta, todas as quintas, na RTP II(23.00 h). São 20 minutos de puro encanto no desfiar de uma memória trazida dos mais variados cantos de Portugal, por novos e velhos naturalmente tecidos nos  seus territórios de origem ou adoção. São 20 minutos de quem canta como quem fala da sua terra, da sua vida, de todos nós. É um trabalho que vem no seguimento de um projeto do Tiago Pereira, A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria. Vejam por uma questão de amor próprio esta mistura fina.


Carlos Seixas  (membro da Coordenação Nacional do +D)



Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] Se te arrependeres estás perdoado!...

É um passo em frente. Não há como negar.
Falo das alterações ao Código Penal que serão votadas dia 18 na Assembleia da República e que prevêem penas mais pesadas para a corrupção.
E estas propostas são subscritas por todos os partidos com assento parlamentar, o que também não deixa de ser facto bem positivo!
Só é pena que os acusados dessa tal corrupção que grassa por aí aos montes por este Portugal, possam deixar de ir parar à cadeia se mostrarem arrependimento e devolveram os bens e/ou o dinheiro que do ato tenham advindo. Não é uma coisa lá muito bonita, pois não?!

Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.  

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] NOVA ÁGUIA nº15: está a chegar…

2015 é um ano rico em centenários e a NOVA ÁGUIA, como sempre tem acontecido desde a sua génese, não deixa esquecer o que verdadeiramente merece ser lembrado, na vasta área da cultura portuguesa e lusófona.

Assim, começamos por evocar o centenário do “Orpheu”, essa revista que, não obstante a sua brevidade, marcou profundamente o panorama cultura da época. Começando com duas estreias na NOVA ÁGUIA – Eduardo Lourenço e Jerónimo Pizarro –, coligimos neste número mais de uma dúzia de abordagens – sobre “Orpheu” e as suas primaciais figuras: desde logo, Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.

Neste ano assinala-se igualmente o centenário da “Arte de Ser Português”, essa obra tão emblemática dos desígnios da Revista “A Águia” e do Movimento da “Renascença Portuguesa”. 

Ainda que de forma menos extensa, evocamos também aqui essa obra maior de Teixeira de Pascoaes.

Fiel à sua condição trans-nacional lusófona, a NOVA ÁGUIA publica neste número as Comunicações proferidas na I Conferência Cabo-Verdiana “Filosofia, Literatura e Educação”, promovida pelo MIL na Universidade de Cabo Verde, a 18 e 19 de Outubro de 2013, em parceria com esta Universidade e com o Instituto Camões. E evocamos ainda, na secção EVO(O)CAÇÕES, a cabo-verdiana Nela Barbosa e o brasileiro Sílvio Romero, pela mão do mais lusófono e lusófilo venezuelano: Ricardo Vélez Rodríguez.

Neste ano assinala-se ainda o centenário do nascimento de Banha de Andrade e Pinharanda Gomes destaca bem o valor da sua obra – “a favor da filosofia portuguesa”, como refere. 

De resto, por exortação da sua família, a NOVA ÁGUIA assumiu o patrocínio institucional de uma carta aberta, assinada por algumas das mais insignes figuras da nossa cultura, em prol da reedição da obra de Banha de Andrade – que, quer pela sua extensão, quer, sobretudo, pela sua qualidade, bem merece não ser esquecida.

Pinharanda Gomes é, de resto, uma figura igualmente em destaque neste número, não só pela sua sempre valiosa colaboração, como, em particular, pela breve mais incisiva entrevista feita por Luís de Barreiros Tavares – publicada na secção EXTRAVOO, onde se poderá ler igualmente uma muito interessante entrevista a José Eduardo Franco, onde, entre outros assuntos, se fala da recente edição da Obra Completa do Padre António Vieira, decerto, sob todos os pontos de vista, um dos maiores acontecimentos editoriais nos últimos anos no universo lusófono. Para o próximo número, está já na calha uma outra entrevista feita por Luís de Barreiros Tavares a Eduardo Lourenço.~

No próximo número, a figura em maior destaque será Sampaio Bruno, igualmente por ocasião do seu centenário (de falecimento). Como sempre, na perspectivante futurante que nos caracteriza, o que procuraremos reflectir será não apenas sobre a importância do pensamento de Sampaio Bruno na sua época, como, sobretudo, sobre a sua importância no século XXI. É esse o repto que desde já lançamos ao universo dos nossos colaboradores, universo esse que, como é manifesto, se vem alargando de número para número, em termos quantitativos e qualitativos. Ao décimo quinto número, a NOVA ÁGUIA é já um clássico. 

 Lançamento da NOVA ÁGUIA 15: 25 de Março, 18h, no Palácio da 
Independência, em Lisboa.


Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)

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sábado, 14 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] "Baderna" completa!

Esta quinta-feira foi a minha primeira entrada naquela que é a casa de todos os portugueses – a Assembleia da República. É certo que já devia ter pisado tal sítio, mas foi uma causa que considero justa que me levou à casa da democracia.
Mas antes de entrar pelo motivo que me levou à Assembleia da República, devo dizer que fiquei escandalizado com o que vi e ouvi! E o primeiro choque deveu-se ao facto de que é proibido por Lei manifestações da parte de todo e qualquer visitante nas galerias, pelo que me foi explicado deve-se a perturbações anteriores aos trabalhos da Assembleia.
O curioso é que nós, cidadãos comuns não precisamos de perturbar, uma vez que a “baderna” já é institucional, pasme-se! Eu vi, juntamente com outros que o podem confirmar também, deputados a falarem com outros deputados como se estivessem na esplanada, mas que curiosamente se calavam quando algum membro da sua bancada falava, deputados a lerem a Tv+ como se não tivessem outro sítio ou hora para o fazer, alguns a trazerem comida para o plenário,muitos a falarem ao telemóvel, enfim, mais parecia um tasco em “hora de ponta” do que um local que mereça respeito.
E será que é assim que o parlamento ganhará respeito?
Por outro lado, o que me levou à Assembleia da República foi a possível mudança da Lei que (cito) “(…) após uma luta de 36 anos, foi aprovada por ampla maioria parlamentar a Lei nº 31/2009, de 3 de Julho que consagra as competências dos vários técnicos nos processos de urbanização e construção. Esta lei marca ainda um compromisso histórico, sem precedentes, entre as ordens profissionais com intervenção na actividade da edificação e obras, designadamente ao nível da elaboração e subscrição de projectos e coordenação das diferentes artes e saberes. Por uma vez, arquitectos, engenheiros, engenheiros técnicos e paisagistas, entenderam-se e concertaram posições, sob a coordenação do Governo (…)” e que ao voltarmos à lei anterior em que desenhadores técnicos de engenharia e arquitetura estão a autorizados a assinar projetos de pequenas dimensões. Em outros tempos diríamos que os vulgos “patos bravos” votaram a assinar projetos. Assim fica muito complicado fazer chegar a boa arquitetura ao cidadão.
Porquê? Passo a explicar: isto tem consequências sérias uma vez que o “dar dimensão a uma casa” tem fatores sociais, psicológicos e antropológicos que os desenhadores técnicos não estudam e por isso não têm a capacidade nem conhecimento para sozinhos desempenharem tais funções sem a forte probabilidade de erros, sem falar também na falta de conhecimento de cálculo de estruturas suficiente para que os seus projetos de “pequena dimensão” sejam suficientemente seguros, na minha opinião, para que possam ser habitados. É certo que as estruturas são responsabilidade dos Engenheiros, mas os Arquitetos atualmente saem das universidades com competências para monitorizar o trabalho de Engenheiros e desta forma trabalharem em conjunto com eles.
Quanto à mudança da lei, teve um período de adaptação de vários anos dando algum tempo a quem não tinha competências para assinar projetos para o poder fazer.
O debate da petição teve elogios de todas as bancadas, contou com o apoio rasgado do Bloco de Esquerda, para espanto dos peticionários (eu incluído), com um “estou na dúvida” do Partido Comunista uma vez que alegou a falácia de que o interior do País irá sofrer com a falta destes meios técnicos não superiores (como já era esperado). Mas sejamos realistas, quantos desenhadores há no interior? Pois se calhar nem tantos que possam assim colmatar essa falta. É até caso de relembrar que as Câmaras Municipais (em todas elas) podem ser requisitados os seus gabinetes de Arquitetura e Urbanismo para projetos privados. Desta forma entendo que a boa Arquitetura pode chegar a todos como um direito. O PS fez oposição na base do “nim” (confesso que esperava duras críticas deste grupo em vez de brandas disposições de matéria). O PSD escolheu bem as suas palavras para não ofender, mas a meu ver deu outro “nim”. Já o CDS-PP resumidamente disse “calma lá” uma vez que estamos ainda em fase de auscultação e discussão do assunto.
Esperemos que o parlamento tenha o bom senso de acabar com os seus disparates de baderna e que dê a boa arquitetura ao cidadão comum! 

Ricardo Trindade Carvalhosa  (membro da Coordenação Nacional do +D)


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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] Onde estás bom senso?!...

A defesa e a preservação do meio ambiente são essenciais no nosso mundo de hoje. Cada vez mais essa batalha é essencial, sempre o defendi e continuo a defender.
Mas há também outra coisa que se chama bom senso… E outra ainda que se chama sensibilidade social…
Vem esta conversa toda a propósito da decisão da Câmara Municipal de Lisboa, e em particular de alguém que é seu Presidente e que aspira a ser 1º Ministro de Portugal, de proibir a circulação de veículos anteriores ao ano 2000 em zonas mais movimentadas e centrais.
Percebe-se a intenção, noutros tempos certamente meritória, mas, numa altura como a que atravessamos, de dificuldades enormes e dramáticas para muitos, vamos discriminar quem não tem a mínima possibilidade de comprar um carro melhor ou pelo menos mais novo?!
Com governantes como os que temos e com potenciais governantes assim, o que mais nos faltará?!...
Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

[Opinião +D] Quando o lobo bebe água com as ovelhas....

É capaz de ser verdade que finalmente Portugal tem na Europa alguém que o representa. A Grécia. 

Senão vejamos a maneira como o nosso Primeiro Ministro se colou ao possível êxito do conto de criancinhas patrocinado pelo governo de Atenas. Salva-o da vergonhosa falta de coragem de emagrecimento da máquina do Estado e aos demais mortais, cria a ilusão de que por uma vez, alguém tenuemente vai respeitar a oxigenação deste abafado ambiente económico. Curioso que lobos e ovelhas bebam água juntos. Esta partilha de recursos é antinatural e o que vai ficar para a História não será decerto uma superação inédita mas uma carnificina inaudita. Valha-nos a possibilidade de legalização da venda das drogas leves para podermos sarar as feridas e endireitar as finanças de umas quantas farmácias.


Carlos Seixas  (membro da Coordenação Nacional do +D)



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