Esta semana, a propósito da morte de uma doente com Hepatite C, que morreu à espera do medicamento que a podia curar, tivemos mais uma amostra da insensibilidade da parte das pessoas que nos Governam.
Passos Coelho veio afirmar que se deve fazer tudo para salvar vidas, mas não a qualquer custo. No entanto, quando ele fala que temos que pagar a dívida, tem que ser custe o que custar e não se importa com as consequências que isso pode ter na vida dos portugueses.
Na comissão sobre a saúde que aconteceu também esta semana, a sessão foi interrompida por um homem que pediu ao Ministro da Saúde que não o deixasse morrer, porque ele também tinha Hepatite C e precisava dos medicamentos que não estavam disponíveis.
Um deputado do PSD, no fim desta situação, veio dizer muito ofendido que aquilo tudo não passou de um circo, revelando uma falta de sensibilidade para com a vida das pessoas.
Até quando vamos deixar que estes governantes insensíveis continuem a mandar na nossa vida?
É revoltante ver estas pessoas no poder, que não se importam com nada nem ninguém. Apenas se preocupam com eles próprios e não têm respeito nem pela saúde nem pela vida das pessoas.
Estão-se a esquecer que precisam deste povo, que desrespeitam tanto, para votar neles e para pagar os impostos e para os “ajudar “a conseguir as boas vidas que levam.
Chega disto!!! Está na altura de nos impormos e mostrarmos a estas pessoas que nós não somos apenas estatísticas e números, somos seres humanos, que as nossas vidas estão a ser destruídas por causa de tantas medidas erradas.
Eu sei que estou sempre a insistir nestas palavras, mas mais uma vez digo que está na hora de nos juntarmos todos e lutarmos contra estas injustiças e afastarmos estes políticos insensíveis e desumanos. Precisamos de governantes que tenham outra empatia com o povo, que se consigam colocar na pele dos mais desfavorecidos e que remem com o povo para um país melhor e com menos desigualdades.
Carlos Assunção (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
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