quarta-feira, 9 de setembro de 2015

[Opinião +D] O futuro a nós pertence!…

Considero, e não sou único nem original nisso, que o mais provável é que não tenhamos nenhuma maioria absoluta e que o entendimento após as eleições do próximo dia 4 não seja estável. Disso resultará como provável virmos a ter novas eleições legislativas em 2016 ou no máximo em 2017.
A coisa vai por agora disputar-se entre um PSD, que foi a nossa desgraça nos últimos 4 anos, e um PS, com um líder que tem sido um flop. Dois mais do mesmo. Ainda vamos reparar pouco nos pequenos partidos que por aí vão aparecendo e reaparecendo. PDR; Nós, Cidadãos; AGIR/PTP; PURP e sei lá mais quantos, só nos poderiam prestar um serviço autêntico se se entendessem, primeiro no seu interior e depois uns com os outros.   
Essa previsível repetição de eleições dentro de um ano ou dois será a nossa verdadeira, e sou levado a pensar que última, possibilidade de escolha. Se aí continuarmos a não ter opções e alternativas credíveis, reais, concretas e fiáveis, se não as soubermos criar, dentro ou fora dos partidos, se não encontrarmos gente diferente, capaz, não corrupta, que nos queira governar, se continuarmos a não saber fazer escolhas e não deixarmos de votar clubisticamente, mais vale então desistirmos de Portugal como país…



Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.  


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