Conforme foi amplamente noticiado, 30 deputados conservadores e nove liberal-democratas, todos eles “súbditos de Sua Majestade”, votaram contra uma moção que o governo britânico apresentou, em defesa de uma intervenção militar na Síria.
Não vou aqui discutir os prós e contras dessa anunciada intervenção liderada pelos Estados Unidos da América. Nem o papel dos EUA enquanto “polícia do mundo” – observo apenas que, quando há algum problema, muitos países exigem que os EUA façam algo, mas depois vêm queixar-se que os EUA gostam de fazer o papel de “polícia do mundo”. Agora até os ex-aliados franceses…
O que quero aqui salientar é que, independentemente das razões, melhores ou piores, cerca de quarenta parlamentares britânicos votaram contra as directrizes partidocráticas, seguindo apenas a sua consciência. E a pergunta é: seria possível acontecer algo de similar em Portugal? Desculpem a pergunta retórica.
Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os
textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos
órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
Sem comentários:
Enviar um comentário