Não há regime que sobreviva sem instituições sólidas e credíveis, que mereçam o respeito e a confiança de grande parte da população.
Em Portugal, esse é um dos sinais mais alarmantes da crise em que vivemos: o descrédito cada vez maior das instituições.
O recente espectáculo em torno das candidaturas autárquicas foi mais uma machadada. Não apenas na classe política: que teve mais do que tempo para clarificar a lei. Mas também, é preciso dizê-los, nos tribunais: com decisões contraditórias nas mais diversas instâncias. Perante este descrédito cada vez mais generalizado, perguntamo-nos: o que resta?
Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
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textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos
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