quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

[Opinião +D] Anunciam, desbragadamente, novo plano de contingência de 800 milhões de euros, após a derrapagem do orçamento

Anunciam, desbragadamente, novo plano de contingência de 800 milhões de euros, após a derrapagem do orçamento. Ficou por explicitar se se incluem nos já anunciados 4.150 milhões, cujo impacto se vai refletir em 2014. Mais cortes, porventura permanentes, na despesa pública. A saúde, segurança, educação, reforma, estado social, mais uma vez irão pagar a fatura. Estamos mal, ficaremos ainda muito pior. Exímios especialistas referem que, para sair do descalabro em que nos encontramos, (a que eles nos conduziram) urge fazer a reforma do estado (qual?) e levar por diante, a modernização da administração pública
(fusões, extinções…despedimentos). Nem uma palavra para planos estratégicos e medidas alternativas de política, com vista ao desenvolvimento que tenha como core, as pessoas e não o capital. E, pasme-se, afirmam estes mesmos gurus da economia bancária, nunca julgados pelos seus crimes de gestão danosa, que os Portugueses aguentam e aguentam muito mais. Políticos inaptos e banqueiros sem escrúpulos concluem, assim, que se vive acima das possibilidades. A culpa é pois, quanto a si, dos que, e são muitos, auferem o ordenado mínimo ou nem sequer têm trabalho. É tempo de haver um assomo de dignidade. De dizer basta e
de se disseminarem, como felizmente está a acontecer, amplos movimentos de CIDADANIA. De dizer que queremos e podemos construir um futuro diferente. De exigir MAIS e melhor DEMOCRACIA.

Maria da Conceição Serrenho Couvaneiro (Conselho Geral do www.maisdemocracia.org)

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