quarta-feira, 7 de maio de 2014

[Opinião +D] Sejamos Algo

Perante a enormidade catastrófica da crise económica e social que hoje nos assola, é Dever Cívico de todos os cidadãos assumirem um papel atuante na resolução desta crise que ameaça a própria sobrevivência deste milenar país e a integridade física, moral e intelectual de todos os cidadãos.


Agir é preciso e agir é algo que se faz fora do sofá. Todos temos o dever imperativo de fazermos algo por nós, pela nossa família e pelo nosso país. E essa acção deve ser focada em duas vias, paralelas, comunicantes e percorridas com compromisso, consistência e empenho.
Essas vias são a Acção Cívica e Social e a Acção Política. Na primeira, temos todas as formas de participação e intervenção que se realizam dentro de associações orgânicas ou movimentos inorgânicos da Sociedade Civil. Na segunda, temos a presença activa e plena em Movimentos Sociais e Partidos Políticos. Só pela presença simultânea e paralela nestas duas vias somos verdadeiros cidadãos, inteiros e com capacidade para mudarmos efectivamente alguma coisa na realidade que nos rodeia e que, frequentemente, nos desagrada.


Sejamos agentes e não pacientes. Sejamos uma parte activa da resolução deste drama que hoje massacra Portugal e não apenas mais uma voz anónima e irrelevante numa inconsequente maré de desabafos e palavras vazias. Sejamos algo numa Associação ou Movimento Social ou, num novo ou pré-existente Partido Político. Sejamos algo, em suma. Mas sejamos.

Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

Sem comentários:

Enviar um comentário