quarta-feira, 14 de maio de 2014

[Opinião +D] E se... tivéssemos cidades mais participativas?

E se... as nossas cidades tivessem uma gestão realmente participativa?
Se o orçamento de investimento fosse decidido pelos cidadãos não numa pequena parcela, mas na sua quase totalidade, como sucede em Porto Alegre, no Brasil? E se todos os concursos, ajustes diretos e fornecedores fossem sempre publicitados, em todas as fases de fornecimento de bens ou serviços? E se as autarquias colocassem em cada domicílio, de cada residente sem acesso à Internet, um dispositivo de acesso à rede global, que lhe permitisse participar em votações do Orçamento Participativo, criar ou participar em Referendos, Locais ou participar em sondagens não vinculativas regulares promovidas pelos órgãos autárquicos?

Uma cidade mais participada, seria uma cidade mais viva, flexível e preparada para reagir rapidamente às dificuldades do presente e mais acolhedora e atenta aos seus cidadãos.

Uma cidade mais participativa não tomaria nenhuma decisão importante (sendo a importância aferida pelo peso relativo no orçamento municipal ou pelo grau de impacto na vida dos cidadãos) sem procurar, de alguma forma, os consultar. E estas consultas teriam que ocorrer de forma rápida, segura e eficiente, sendo assim, obviamente, electrónicas.

Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

Sem comentários:

Enviar um comentário