O ano vai avançado e vai-nos dando cabo dos nervos e até o tempo, que nos traz brisas frescas e solarengas, tem andado azougado sem o rumo que lhe reconhecemos. Num ano de autárquicas, sobrepostas aos desmandos do Terreiro do Paço e de Bruxelas e de Berlim e de sei eu lá quantos mais sítios, as consciências agitam-se (boas e más), no intuito de aproveitando o fluxo dos desconfortos se ajeitarem ao protagonismo. Eu estou nessa de aproveitar o ensejo de em grupo colocarmos entraves às máquinas que tomaram conta das decisões por omissão reiterada de muitos.
No entanto o sucesso que alguns grupos vão tendo despertaram o interesse de outros que gostam de chegar a meio da Festa e sair antes que seja preciso arrumar a casa. Tenhamos atenção, estando imersos nas dinâmicas de intervenção, à presença desta espécie de papagaios palradores e com eficácia criemos condições para que participem, oiçam e trabalhem para além do seu umbigo ou voltem à procedência que os pariu.
Carlos Seixas (membro da Coordenação Nacional do +D)
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