Mas se o injuriador esclarecer ou explicar e o ofendido aceitar a explicação, o tribunal dispensa de pena. Ora nesta guerra não declarada em que já vivemos há mais de cinco anos, esclarecer porque se sente vontade de chamar nomes a quem quer que represente o poder instalado, é desnecessário.
Quando um cidadão não se contém e chama mesmo nomes, desabafa, descarrega o que o oprime e deprime, o que só por si já é um ato de saúde preventiva. Se as relações entre o Estado e o Cidadão andassem aceitáveis, usar a Lei faria sentido pois nem o mais easy going gosta que chamem nomes a quem o representa. Mas não parece que os cidadão se sintam representados por quem detém o poder, o que é agravado pela impossibilidade de participar. A ilusão que de 4 em 4 anos lhe é servida como democracia, só serve para o que se tem hoje.
Resta ao Povo o exercício da pouca liberdade e que passa mesmo pelo desabafo! Incomoda? Quando um exercício de liberdade incomoda os concidadãos é porque estes não estão preparados para a usarem.
Maria Leonor Vieira (Membro da Coordenação Nacional +D)
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