Compartilho com Tenzin Gyatso (aka: o Dalai Lama), o mesmo maior defeito: a falta de
paciência. Esta enfermidade da alma resulta de uma auto-análise, não da
confluência do sufrágio daqueles que me rodeiam, caso em que
concorreriam outros defeitos, desde a ignorância, a incapacidade crónica
de escrever textos de qualidade, a falta de inteligência e uma
inexistente capacidade de expressão oral. Mas estão todos errados. O meu
maior defeito é mesmo o de não ter paciência.
Não
tenho paciência para debates infindáveis, onde filas de doutos doutores
discorrem vacuidades sobre etéreos bizantinismos ou sobre a cristalina
sabedoria das suas barrocas mentes. Onde se derramam doses massivas de
citações, de autores, de publicações e outros onanismos mentais. Onde se
coçam mutuamente costados até ao rapamento total das próprias unhas.
Não
tenho paciência para aqueles que conseguem passar horas FALANDO, mas que quando
desafiados a fazerem algo que realmente MUDE a Situação que nos rege,
que interfira realmente na realidade que de forma não-democrática tecem
em nosso redor, RECUSAM porque "não têm tempo", porque acreditam "que
não vale a pena" e porque, sobretudo, receiam comprometer-se.
Não tenho
paciência. Mas tenho o impulso e dever imperativos de não fazer como
esses Portugueses, de me erguer, de FAZER (sem crer que quem FAZ, é por
isso, mentalmente inferior) e de construir uma alternativa realmente
inovadora, capaz de interferir neste pântano da política partidocrata em
que vivemos e de construir uma Lista Participativa à cidade de Lisboa
em torno de três princípios:
1.
Todos são bem-vindos à lista participativa de Lisboa. Não importa a
orientação política de cada um, interessa apenas o empenho para discutir
as melhores propostas e soluções para a nossa cidade.
2. As listas participativas aos órgãos autárquicos de Lisboa serão feitas através de uma eleição primária interna, garantindo que a ordenação final é democrática e reflete as propostas e trabalho de cada um.
3. Todos os eleitos serão delegados dos cidadãos de Lisboa, devendo sempre auscutá-los (em assembleias presenciais ou através da Internet) antes dos debates e votações nos órgãos autárquicos. Os eleitos destas listas serão representantes dos cidadãos e nunca tomarão o cargo em seu proveito próprio.
2. As listas participativas aos órgãos autárquicos de Lisboa serão feitas através de uma eleição primária interna, garantindo que a ordenação final é democrática e reflete as propostas e trabalho de cada um.
3. Todos os eleitos serão delegados dos cidadãos de Lisboa, devendo sempre auscutá-los (em assembleias presenciais ou através da Internet) antes dos debates e votações nos órgãos autárquicos. Os eleitos destas listas serão representantes dos cidadãos e nunca tomarão o cargo em seu proveito próprio.
Não me rendo.
Não se renda você também: Adira às listas independentes que o
MaisDemocracia.org está a organizar em MaisSantarem.org e em
MaisLisboa.org e FAÇA, enquanto outros FALAM.
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