De
acordo com o que tem estado a ser veiculado por diversos órgãos de
comunicação social locais, tem havido falta de medicamentos oncológicos
no Hospital de Santarém, falta essa que estará a pôr em causa a
continuidade do tratamento dos doentes que dele necessitam. Isto para
além da já conhecida falta de médicos e de outros profissionais de saúde
que se tem verificado.
Pelo
que pudemos apurar junto de alguns dos envolvidos nesta questão, o
funcionamento está mais deficiente e os serviços prestados começam a ser
de pior qualidade em consequência das restrições económicas de que o
país está a ser alvo…
A
ser assim, e apesar do Presidente do Conselho de Administração do
Hospital dizer que ninguém ficou sem tratamento oncológico, esta
situação não se poderá prolongar.
Por
isso, manifestámos junto dos órgãos de comunicação social o nosso total
descontentamento e repúdio por factos como este se virem a verificar
mais e mais, não só em Santarém mas pelo país fora, com a consequente
diminuição da qualidade de vida das populações.
Não
sendo esta questão da competência das Câmaras Municipais, quero, no
entanto, frisar a necessidade premente de também as autarquias exigirem e
pressionarem os respectivos responsáveis governamentais para que, na
sua área de influência, as pessoas não continuem a ser lesadas por este
género de limitações.
Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)
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