segunda-feira, 18 de março de 2013

[Opinião +D] A Partidocracia resiste, mas cada vez mais insistem…


Desde o começo deste ano, são já três iniciativas a salientar. No dia 3 de Janeiro, o + D = Democracia em Movimento juntou-se ao MIL: Movimento Internacional Lusófono, na defesa da causa das Candidaturas Independentes. Fomos recebidos na Assembleia da República, na sua Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, para defender a Petição “CONTRA A PARTIDOCRACIA – EM PROL DE UMA VERDADEIRA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA”. Em Fevereiro, o MIRE: Movimento Independente para a Representatividade Eleitoral também esteve na Assembleia da República a defender a mesma causa, sendo que a resposta foi precisamente igual – como se pôde ler na imprensa: “Os partidos políticos vão manter o monopólio da representatividade eleitoral no Parlamento. Do Bloco de Esquerda ao CDS-PP, os vários representantes partidários deixaram clara a sua intenção de voto quanto à possibilidade de cidadãos independentes poderem concorrer à Assembleia da República sem estarem alinhados em listas partidárias.”

Já neste mês de Março, foi lançado o “Manifesto pela Democratização do Regime”, em que se prefigura “uma ruptura”, que, nas palavras dos seus subscritores, “passa por três passos fundamentais”:
- Em primeiro lugar, por leis eleitorais transparentes e democráticas que viabilizem eleições primárias abertas aos cidadãos na escolha dos candidatos a todos os cargos políticos;
- Em segundo lugar, pela abertura da possibilidade de apresentação de listas nominais, de cidadãos, em eleições para a Assembleia da República. Igualmente, tornando obrigatório o voto nominal nas listas partidárias;
- Em terceiro lugar, é fundamental garantir a igualdade de condições no financiamento das campanhas eleitorais. O actual sistema assegura, através de fundos públicos, um financiamento das campanhas eleitorais que contribui para a promoção de políticos incompetentes e a consequente perpetuação do sistema.
Os nomes que aparecem a subscrever este Manifesto provam, uma vez mais, que a luta contra a Partidocracia congrega pessoas das mais diversas áreas ideológicas – aquelas, mais “de esquerda” ou mais “de direita”, que não aceitam o sequestro partidocrático sobre a nossa Democracia. E que são cada vez mais…  






Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)

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