O Estado trata a Democracia como a madrasta trata a gata-borralheira!
Exige
dela a todo o momento tarefas desumanas, humilha-a até ela acreditar
que não serve para nada, explora-a sem limites e não lhe reconhece os
mais básicos direitos. Desrespeita-a e usa-a das formas mais vis que
conhece.
Infelizmente
já cá não estarei na noite do grande baile! Nesse serão, por artes que
agora desconhecemos e por isso nos parecem mágicas, a gata-borralheira
tomará consciência e posse dos seus plenos poderes e esbanjará os seus
dons pelo povo e outros diferenciados apenas por si mesmo.
Mas
não tenho tempo para esperar por esse amadurecer do mundo, pelo
crepúsculo do Estado e crescimento da humanidade em que cada um toma
consciência do seu poder político e percebe a necessidade de fazer a sua
parte. Aquele tempo em que cidadania e proatividade serão tão comuns
que ninguém precisa de especialmente exercer as tarefas agora atribuídas
ao Estado porque este já nem se distingue dos cidadãos. Afinal as tais
artes mágicas serão só a certeza que não há quem decida melhor sobre nós
que nós mesmos, aliada ao domínio do conhecimento do processo
democrático e participativo que no futuro será básica na
formação/educação dos indivíduos desde o seu primeiro momento de
socialização!
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