Eu, como muitos portugueses, acreditamos cada vez menos nos
políticos ou melhor acreditamos cada vez menos nos partidos. Isto porque os
partidos se tornaram enormes máquinas de servir interesses deste ou daquele
sector e, infelizmente, servem muito pouco o bem comum e o interesse nacional
assim que alcançam o poder. E aquela que parece ser uma interminável
alternância entre PS ou PSD no comando dos destinos de Portugal ainda agrava
mais esta situação.
Acredito que hoje em dia muitos de nós estão tentando mudar este
estado de coisas. Mas que fazer para mudar? Os grandes partidos parecem não
querer ou não conseguirem mudar a sua própria estrutura interna e modo de
funcionar. Depois há os outros partidos. Os ditos pequenos partidos dos quais
quase não ouvimos falar a não ser, talvez, nas eleições para logo após estas
parece que se evaporam.
A minha esperança vira-se, sem dúvida, para a cidadania e para o poder local. Porquê? Porque acredito que as grandes mudanças exigem tempo, exigem paciência e exigem mudança de mentalidades. Por isso, é nas estruturas locais e de proximidade em que acredito se deve apostar mais para mudar alguma coisas. Presidentes de juntas e Presidentes de autarquias mais bem formados e mais exigentes que façam realmente trabalho juntos das comunidades locais.
Por outro lado, cada um de nós enquanto cidadão devia também
tornar-se mais ativo e empenhado politicamente. Devíamos ser os primeiros a
apresentar propostas para orçamentos participativos juntos das autarquias,
participar nas assembleias de freguesias e apresentar propostas juntos destas
estruturas locais. Porque não podemos exigir se somos os primeiros a não fazer,
a não lutar pelo que queremos e a não acreditar que algo pode mudar.A minha esperança vira-se, sem dúvida, para a cidadania e para o poder local. Porquê? Porque acredito que as grandes mudanças exigem tempo, exigem paciência e exigem mudança de mentalidades. Por isso, é nas estruturas locais e de proximidade em que acredito se deve apostar mais para mudar alguma coisas. Presidentes de juntas e Presidentes de autarquias mais bem formados e mais exigentes que façam realmente trabalho juntos das comunidades locais.
Margarida Ladeira (Membro da Coordenação Nacional +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
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