Que,
por instantes, a terra se cubra de silêncio. Que se ouçam os cantares
dos pássaros e o esvoaçar das suas asas. Que se sinta o escavar lento e
continuado das formigas, a remexer o interior da terra. Que a chuva
acalme as poeiras suspensas, as aglutine, una, e transforme. Que toda a
atmosfera se torna clara ondulante e, os que vivem, se prostrem em
contemplação porque um meteorito que desceu à terra, produziu um brilho
intenso subiu à glória das alturas. Que se escancarem as portas do céu e
se faça PAZ em cada um. Que à esfera planetária se constitua uma imensa
constelação de humanidade. Que todos se curvem ante a grandeza da
liberdade, justiça, perdão. Que cada um aprenda a ser uma pessoa melhor
pois “o mundo tem que se modificar não pelas diferenças mas pelas
esperanças comuns”. Tu, Mandela que foste “dono da tua alma, comandante
do teu destino” (afinal do nosso), que esperas de cada um e de todos,
para a continuação da tua obra? Partiste (?) não, Ficaste (!) O mundo
escuta a tua lição, o teu testemunho. Obrigada e até sempre, MADIBA . Conceição Couvaneiro (Conselho Geral do +D) Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
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