Porque é que em Portugal há tão poucos presos pelo crime de corrupção? Será um país imune a este fenómeno ou, pelo contrário, a Situação já se terá organizado, lançando tentáculos sobre o sistema policial, judicial e políticos, por forma a proteger-se e a assim, impedir o combate eficaz a este tipo de criminalidade?A crónica falta de meios com que se batem as entidades de investigação criminal, a exigente especialização necessária para levar a bom termo estas investigações e, sobretudo, a escassez de meios humanos e a impreparação dos juízes para lidarem com este tipo tão especializado de crime chamam a atenção para a falta de uma verdadeira estratégia de combate a este flagelo através, nomeadamente, da formação de Tribunais especiais e de equipas de investigação criminal especializadas na Polícia Judiciária, conforme tem vindo, aliás, a sugerir Paulo Morais, vice-presidente da Associação Transparência e Integridade.
Acção contra a Corrupção e em prol da Transparência, precisa-se! E não vem cedo demais!
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
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