Os políticos do bipartido PS/PSD que rotativamente nos vão governando
(graças aos abstencionismo crónico de muitos de nós) ainda não
perceberam que para Bem Governar há que governar de forma Exemplar. E
que nos assuntos da Despesa Pública, nenhuma despesa não essencial pode
substituir quando se reduzem subsídios de desemprego ou abonos de
família.
Não se compreende assim porque é que um governo
obcecado no "corte da despesa intermédia" e que tem que cortar 4,7 mil
milhões de euros até 2014 ainda não inventariou a
frota automóvel do Estado por forma a reduzi-la de forma sensível. Não
se compreende porque é não se listaram todas as numerosas "licenças sem
vencimento" no Estado ou as ainda mais escandalosas acumulações de
funções (e vencimentos) em funcionários superiores do Estado. Não se
compreende porque ainda não se fecharam os numerosos "observatórios" que
pululam um pouco por todo o lado e que desviam verbas do Estado a
caminho dos bolsos de algumas mediáticas (e ex-políticas) figuras... não
se compreende porque não se reduziram ainda os gastos com telefones e
comunicações ou as rendas dos numerosos edifícios alugados pelo Estado
enquanto numerosos outros (um pouco por todo o país) permanecem
abandonados e a degradarem-se ano após ano, esperando compradores que
nunca irão surgir neste contexto de estagnação do mercado imobiliário.
Não
se
compreende porque é que o bipartido não percebeu que não pode exigir
sacrifícios sem fim aos cidadãos se ainda não foi capaz de dar ele mesmo
o Exemplo da contenção.
Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
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