terça-feira, 22 de janeiro de 2013

[Opinião] O Temporal de 19/20 de janeiro e a insegurança na produção agrícola


O temporal que sacudiu o País a 19 e 20 de janeiro, causou danos pessoais e materiais, com especial incidência em estufas agrícolas.

Ministra e Secretários de Estado foram prontamente ao terreno, para se inteirarem dos estragos causados, anunciando “um levantamento de todos os prejuízos, de todos os estragos, de uma forma qualitativa e quantitativa, tanto ao nível global e regional, como ao nível de cada produtor...”

Salientando que no Programa de Desenvolvimento Rural, está prevista " uma medida da reposição do potencial produtivo", o Secretário de Estado José Diogo Albuquerque afirmou que poderia ser acionado este programa para colmatar os prejuízos que maioritariamente ocorreram com estufas danificadas por este temporal.

No entanto, uma boa parte da agricultura atingida vai sofrer mais um golpe, porque, como vários agricultores têm reclamado, eles não conseguem efetuar o seguro de colheita por indisponibilidade das seguradoras, situação que foi publicamente reconhecida pelo mesmo Secretário de Estado, quando em Junho de 2012 visitou a Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.

Um País que precisa de aumentar a sua produção agrícola, não pode deixar à sua sorte os agricultores que investem nas estruturas produtivas e estão empenhados em aumentar a produção. É necessário esclarecer que prejuízos não vão ser cobertos e acautelar o acesso inadiável aos seguros, por todos os
interessados.

O Movimento + D aposta na agricultura, pelo incentivo ao minifúndio emparcelado, às cooperativas agrícolas de produção e distribuição e à recuperação das terras agrícolas abandonadas, por entender que isso é decisivo para interromper a dependência externa no setor alimentar.

Fernando Lucas (Coordenação nacional do +D = Democracia em Movimento)

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