sexta-feira, 22 de agosto de 2014

[Opinião +D] A arte de empobrecer “alegremente” …

A Companhia de Seguros Tranquilidade, de que todos nos lembramos desde pequenos, vai mudar de mãos e vai deixar de ser portuguesa.
Já era expectável que a Tranquilidade mudasse de mãos agora que o Grupo Espírito Santo se desmantela. E também já estamos habituados a que as nossas empresas, imóveis, etc., deixem de ser portugueses.
O problema é que começa a ser também normal que estas mudanças de mãos sejam mais doações que vendas!
É que “vender” por 50 milhões de euros uma companhia de seguros que ainda há bem pouco valia, segundo o próprio Banco de Portugal, cerca de 700 milhões, parece-me (mau feitio meu talvez…) inconcebível, incompreensível e impossível num país que pretenderíamos poder chamar, no mínimo, de normal…
E isto faz-me pensar no que acontecerá ao tal Novo Banco que antes se chamava BES… Será rapidamente vendido como prevê ou pelo menos anuncia o governo? Talvez? Mas por que valor? Vai mesmo ser vendido ou o novo logo “borboleta” é já um indicador do voo de mais dinheiro dos bolsos de todos nós?! 
Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.  

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