A
Companhia de Seguros Tranquilidade, de que todos nos lembramos desde pequenos,
vai mudar de mãos e vai deixar de ser portuguesa.
Já era
expectável que a Tranquilidade mudasse de mãos agora que o Grupo Espírito Santo
se desmantela. E também já estamos habituados a que as nossas empresas,
imóveis, etc., deixem de ser portugueses.
O
problema é que começa a ser também normal que estas mudanças de mãos sejam mais
doações que vendas!
É que
“vender” por 50 milhões de euros uma companhia de seguros que ainda há bem
pouco valia, segundo o próprio Banco de Portugal, cerca de 700 milhões,
parece-me (mau feitio meu talvez…) inconcebível, incompreensível e impossível
num país que pretenderíamos poder chamar, no mínimo, de normal…
E isto
faz-me pensar no que acontecerá ao tal Novo Banco que antes se chamava BES…
Será rapidamente vendido como prevê ou pelo menos anuncia o governo? Talvez?
Mas por que valor? Vai mesmo ser vendido ou o novo logo “borboleta” é já um
indicador do voo de mais dinheiro dos bolsos de todos nós?!
Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
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