Recentemente em Garissa, no Quénia, os operacionais do Al-Shabab, entraram numa residência universitária. Em cada quarto, tratavam de saber quem era cristão, quem era muçulmano. E quem era cristão era executado ali mesmo. Mataram 148 jovens.
É triste ver que nenhuma multidão se juntou nas ruas europeias, não houve um movimento viral nas redes sociais, os canais de notícias não pararam a sua programação para fazer diretos. Não vi os líderes das grandes potências mundiais rumarem a Nairobi para mostrar que a humanidade está unida contra os atentados terroristas.
Porque é que quando dos atentados que ocorrem em países mais ricos, os políticos e a comunicação social hipocritamente se manifestam contra, fazem desfiles, debates mostrando a sua revolta e quando acontecem tragédias semelhantes em países pobres, ninguém parece dar importância? Não somos todos iguais? Porque é que existem então estas diferenças de comportamento?
Não podemos ignorar estas tragédias, temos que acabar com esta discriminação.
Se quisermos, todos juntos é possível combater estes atentados e acabar com estas tragédias tanto nos países ricos como nos mais pobres.
TODOS temos o direito a viver livremente independentemente das raças, religiões, sexo ou orientação política.
Carlos Assunção (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
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