quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Portugal está cheio de contestatários de sofá, de café ou de facebook...

...que nos devidos momentos de expressarem o seu Dever Cívico do Voto se abstêm ou votam "porque sim" ou "porque assado". Precisa-se de votantes, tanto como de políticos conscientes para alavancar a saída do país deste escuro abismo onde o rotativismo bipartido PS-PSD o mergulhou. Rui Martins

2 comentários:

  1. Precisa-se de gente que compareça, participe e influencie outros..... Não há tempo a perder.....

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  2. Significado de Histeria
    s.f. Neurose caracterizada por perturbações passageiras da inteligência, da sensibilidade e do movimento, assim como por sinais permanentes.
    Fig. Loucura, excitação vivíssima: a multidão foi tomada de uma histeria belicosa.

    Tanto quanto sei a palavra é puramente humana.
    Há três tipos de palavras produzidas pelo corpo humano.
    - O primeiro tipo é espiritual e é produzido pelo coração,
    - O segundo é material e é produzido pelo cérebro;
    - O terceiro é sólido e resulta da colaboração equilibrada entre o coração e o cérebro. É o produto final.
    Quando a boca ou a mão fazem sair palavras dos dois primeiros tipos, normalmente o resto do corpo é que paga. Porque podem ser palavras não sentidas ou não pensadas. Podem ser erros, disparates, precipitações, loucuras ou, mesmo, palavras catastróficas.
    O mesmo princípio se pode aplicar aos nossos gestos, aos nossos movimentos. E quando nos movimentamos precipitadamente, ou erradamente, em grupo, podemos estar a caminhar para um abismo do qual nunca voltamos.

    Para evitar grandes erros devemos pensar sempre no que estamos a produzir, sejam palavras ou gestos, sejam acções ou revoluções. Se queremos ser coerentes e consequentes temos que seguir sempre o terceiro princípio, o da colaboração equilibrada entre o cérebro e o coração. Caso contrário podemos originar graves problemas sociais.
    Estas considerações estão aqui escritas a propósito das palavras alucinadas e disparatadas do presidente do BPI e da reacção que alguns amigos tiveram.

    Seria de muito bom senso, Fernado Ulrich, pedir desculpa pela sua pouca inteligência. Não disse palavras do 3.º tipo. E quem avançou para pedir um boicote ao BPI também não fez uma acção do 3.º tipo.

    Confesso que também tenho sangue quente, ou fervo em pouca água, apesar de ter 60 anos de idade. Mas lembro-me de ter atravessado mais de 40 anos de lutas estudantis, sociais, militares, sindicais, profissionais, etc. Recordo-me de muitos erros, muitas derrotas e muito poucas vitórias.
    E com base nestas experiências e principalmente nas derrotas e nos erros, afirmo que é um grave e perigoso erro pensar-se num boicote ao BPI, no levantamento de dinheiro, ou em mais uma estúpida guerra contra um banco português onde trabalham milhares de portugueses, trabalhadores bancários que têm que se sustentar, a si e às suas famílias.
    Porquê confundir-se a árvore com a floresta? Porquê querer criar mais desemprego, mais desgraça?
    Porquê não condenar apenas uma pessoa culpada de palavras irreflectidas? Para quê pôr em risco os postos de trabalho de milhares de pessoas?
    Imaginemos que conseguiam fechar o banco e desempregar milhares de trabalhadores. Quem ficaria pior?O presidente do BPI ou os trabalhadores? Haja consciência!

    Por amor à humanidade e ao equilíbrio, pensemos antes de actuar! Não nos podemos servir alienadamente, ou de ânimo leve, do Facebook ou de outros meios de comunicação. Podemos mesmo destrui-los ou fazer com que os destruam.
    Não deixemos que o coração, ou sei lá que órgão humano, nos atraiçoe. Sejamos minimamente coerentes porque o estado do nosso mundo é grave e para pior já basta assim.
    JR

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