Começou mais um ano
escolar. Um pesadelo no início de todos os anos letivos, é a compra dos livros
escolares, que representa um duro golpe no orçamento de todas as famílias.
As famílias são
forçadas a gastar somas avultadas, que à medida que os níveis de escolaridade
aumentam essas somas vão aumentado até atingirem valores exorbitantes. Para quem
tenha vários filhos a estudar é insuportável.
Para agravar esta
situação os livros adotados pelas escolas estão constantemente a mudar, dando
origem a que os manuais não possam transitar para os irmãos mais novos.
Estes preços
desmedidos só são possíveis porque são as editoras, quem no fundo decide a
política de manuais escolares. As editoras controlam os governantes e tentam
manipular professores e pais. A ponto de algumas associações de pais se
manifestarem contra a criação de bolsas de empréstimos de manuais devido ao
patrocínio das próprias editoras.
O governo deve impor
uma baixa de preços não só para os manuais escolares, mas também para os livros de
uma maneira geral.
Enquanto o
governo não toma medidas acerca deste assunto e para não sobrecarregar tanto o
orçamento das famílias com a compra de manuais escolares, as escolas deveriam
manter os mesmos manuais durante mais tempo. Assim poderia ser criado um banco
de livros onde os alunos depositariam os seus manuais no final de cada ano. No
ano seguinte poderiam os manuais correspondentes ao ano letivo que vão
frequentar.
Assim
evitava-se o desperdício e aliviava-se o orçamento familiar.
Carlos Assunção (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
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