domingo, 10 de novembro de 2013

[Opinião +D] Afinal há políticos…

Quando se deu a hecatombe se Sócrates e a Troika teve de ser chamada para “salvar” Portugal, as grandes figuras do PS e do PSD pareciam ter-se eclipsado. Sugiram, então, dois jotas, um oriundo do PS, António José Seguro e o outro do PSD, Pedro Passos Coelho que veio a ser Primeiro-Ministro. É certo que eram conhecidos dentro dos seus próprios partidos. Tinham um percurso, queriam ascender. Eram jovens, cheios de ideias e empenho. Tudo isto são fatores importantes na construção de um percurso político mas, há época, eu interroguei-me se este era mesmo o momento oportuno para se dar tanto relevo a estas duas emergentes personagens. Para mim, não fazia, e continua a não fazer, sentido que num momento tão difícil e sensível do país, os nossos destinos fossem assim depositados em tão pouco experientes figuras.

Passado todo este tempo, infelizmente, as minhas constatações bateram certo. O país está nas mãos de dois inexperientes. Um é Primeiro-Ministro, o outro líder do maior partido da oposição. Um pouco governa, o outro pouco se opõem. Por outro lado, os “históricos” destes dois grandes dos partidos mantiveram-se na sombra. Aparecendo apenas, de quando em vez, para opinarem sobre este ou aquele tema mas sempre “lavando as mãos”. Não sei quem tem mais culpa do estado em que as coisas estão, se aqueles que erraram fazendo, se aqueles que devem ser condenados por nada terem feito. Sim, porque a verdade é que muitos sabiam que ia ser duro, duríssimo mesmo e por isso preferiram retirar-se de cena.

Ei-los agora que ressurgem quando se começa a especular sobre os futuros candidatos presidenciais. Por coincidência, ou não, ocupar o Palácio de Belém parece ser agora uma “vaga” muito mais rica em candidatos. Apresentando, resumidamente, esses possíveis candidatos, à esquerda fala-se de Sampaio da Nóvoa e de Carvalho da Silva. Pelo PS há quem fale do Sócrates e descaramento para isso não lhe falta. Se bem que, pessoalmente, penso que o PS teria muito mais a ganhar se apoiasse António Costa. Resta saber se são essas para já, as intenções de Costa.

Para concorrer às presidenciais pela “direita” fala-se, ainda, de António Barreto, Rui Rio, Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa, Santana Lopes e Durão Barroso. Pessoalmente penso que o primeiro não está para aí virado e quanto ao último acho que está muito mais interessado em continuar pela Europa. Mas a candidatura da direita, seja ela qual for, parte em desvantagem, uma vez que a prestação de Aníbal Cavaco Silva enquanto Presidente da República tem sido no mínimo dos mínimos, omissa e tem deixado, na minha opinião, muito a desejar.


Uma coisa é certa, nesta altura e mais que nunca, o Palácio de Belém e, mais ainda, Portugal, precisam de um candidato credível e com experiência política. Precisam de alguém de coragem e empenho à “prova de bala”. Em resumo, precisam de alguém que não tenho medo de agir, em nome e pelo bem de Portugal.


Margarida Ladeira (Membro da Coordenação Nacional +D)
Este comentário é da exclusiva responsabilidade da sua autora

1 comentário:

  1. Bom dia, estou a tentar solicitar a remoção do meu endereço de e-mail, a través de envio de e-mail para vários dos contactos do vosso movimento político. Mas não estou a ter sucesso na entrega do meu e-mail por o vosso servidor estar a negar a mesma.
    Acredito que este não seja a via indicada para este efeito mas não tendo alternativa, venho (novamente) solicitar a remoção do endereço luisvela@mocapor.com pois não estou interessado em receber vossas comunicações.
    Obrigado,
    Luis Vela
    915 976 669

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