Quando se deu
a hecatombe se Sócrates e a Troika teve de ser chamada para “salvar” Portugal,
as grandes figuras do PS e do PSD pareciam ter-se eclipsado. Sugiram, então,
dois jotas, um oriundo do PS, António José Seguro e o outro do PSD, Pedro
Passos Coelho que veio a ser Primeiro-Ministro. É certo que eram conhecidos
dentro dos seus próprios partidos. Tinham um percurso, queriam ascender. Eram
jovens, cheios de ideias e empenho. Tudo isto são fatores importantes na
construção de um percurso político mas, há época, eu interroguei-me se este era
mesmo o momento oportuno para se dar tanto relevo a estas duas emergentes personagens.
Para mim, não fazia, e continua a não fazer, sentido que num momento tão
difícil e sensível do país, os nossos destinos fossem assim depositados em tão
pouco experientes figuras.
Passado todo
este tempo, infelizmente, as minhas constatações bateram certo. O país está nas
mãos de dois inexperientes. Um é Primeiro-Ministro, o outro líder do maior
partido da oposição. Um pouco governa, o outro pouco se opõem. Por outro lado,
os “históricos” destes dois grandes dos partidos mantiveram-se na sombra.
Aparecendo apenas, de quando em vez, para opinarem sobre este ou aquele tema
mas sempre “lavando as mãos”. Não sei quem tem mais culpa do estado em que as
coisas estão, se aqueles que erraram fazendo, se aqueles que devem ser
condenados por nada terem feito. Sim, porque a verdade é que muitos sabiam que
ia ser duro, duríssimo mesmo e por isso preferiram retirar-se de cena.
Ei-los agora que
ressurgem quando se começa a especular sobre os futuros candidatos
presidenciais. Por coincidência, ou não, ocupar o Palácio de Belém parece ser
agora uma “vaga” muito mais rica em candidatos. Apresentando,
resumidamente, esses possíveis candidatos, à esquerda fala-se de Sampaio da
Nóvoa e de Carvalho da Silva. Pelo PS há quem fale do Sócrates e descaramento
para isso não lhe falta. Se bem que, pessoalmente, penso que o PS teria muito
mais a ganhar se apoiasse António Costa. Resta saber se são essas para já, as
intenções de Costa.
Para concorrer
às presidenciais pela “direita” fala-se, ainda, de António Barreto, Rui Rio, Manuela
Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa, Santana Lopes e Durão Barroso. Pessoalmente
penso que o primeiro não está para aí virado e quanto ao último acho que está
muito mais interessado em continuar pela Europa. Mas a candidatura da direita,
seja ela qual for, parte em desvantagem, uma vez que a prestação de Aníbal
Cavaco Silva enquanto Presidente da República tem sido no mínimo dos mínimos,
omissa e tem deixado, na minha opinião, muito a desejar.
Uma coisa é
certa, nesta altura e mais que nunca, o Palácio de Belém e, mais ainda,
Portugal, precisam de um candidato credível e com experiência política. Precisam
de alguém de coragem e empenho à “prova de bala”. Em resumo, precisam de alguém
que não tenho medo de agir, em nome e pelo bem de Portugal.
Margarida Ladeira (Membro da Coordenação Nacional +D)
Este comentário é da exclusiva responsabilidade da sua autora
Bom dia, estou a tentar solicitar a remoção do meu endereço de e-mail, a través de envio de e-mail para vários dos contactos do vosso movimento político. Mas não estou a ter sucesso na entrega do meu e-mail por o vosso servidor estar a negar a mesma.
ResponderEliminarAcredito que este não seja a via indicada para este efeito mas não tendo alternativa, venho (novamente) solicitar a remoção do endereço luisvela@mocapor.com pois não estou interessado em receber vossas comunicações.
Obrigado,
Luis Vela
915 976 669