sexta-feira, 28 de junho de 2013

[Opinião +D] Convicção pela Ação

Apesar de uma passividade que tem tanto de incompreensível como de tradicional, o povo português vive hoje uma situação terminal que se arrisca - se não mudar - a extinguir a própria nacionalidade.

Não duvido de que a situação atual que vive a Europa e, no particular, Portugal, resulta de um acerto de condições cuidadosamente planeado e orientado com fins e objetivos muito concretos. O Plano é Global, cuidadosamente urdido e executado com uma precisão muito germânica. Não é um plano "nacional" (no velho sentido do termo), mas individual e tecido por algumas centenas de indivíduos extremamente ricos, usando máquinas de propaganda tremendas (os grandes grupos de Media e as televisões) e escondendo-se por detrás de falsas capas de "democracia representativa" e de "liberdade de opinião". Na verdade, ambas as capas - tamanha é a sua dimensão - são extremamente finas e não resistem a um olhar mais atento: os Partidos políticos, tornados em instrumentos passivos e mediáticos desse jogo e os Media são os instrumentos dessa estratégia global de dominação  e o pensamento livre e independente dos cidadãos o seu alvo.

Doses massivas de telenovelas, talk shows, futebol e outras alienações são o Instrumento. A Dominação - discreta e subrepticia - é o objetivo. A estéril e garbosa Academia, a VIPalhada e as elites intelectuais e económicas os cúmplices. Esta é a rede que urdiram contra nós e contra a qual temos todos o Dever de reagir. Hoje (não amanhã), na Rua, na Ação, na Vida concreta, exterior e operativa, envolvendo-nos todos em Movimentos, associações de bairro ou de interesses e - porque não? - fundando novos partidos ou regenerando os existentes a partir do seu podre e cada vez mais oco interior.





Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D

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