Apesar de uma passividade que tem tanto de incompreensível como de
tradicional, o povo português vive hoje uma situação terminal que se
arrisca - se não mudar - a extinguir a própria nacionalidade.
Não
duvido de que a situação atual que vive a Europa e, no particular,
Portugal, resulta de um acerto de condições cuidadosamente planeado e
orientado com fins e objetivos muito concretos. O Plano é Global,
cuidadosamente urdido e executado com uma precisão muito germânica. Não é
um plano "nacional" (no velho sentido do termo), mas individual e
tecido por algumas centenas de indivíduos extremamente ricos, usando
máquinas de propaganda tremendas (os grandes grupos de Media e as
televisões) e escondendo-se por detrás de falsas capas de "democracia
representativa" e de "liberdade de opinião". Na verdade, ambas as capas -
tamanha é a sua dimensão - são extremamente finas e não resistem a um
olhar mais atento: os Partidos políticos, tornados em instrumentos
passivos e mediáticos desse jogo e os Media são os instrumentos dessa estratégia global de dominação e o pensamento livre e independente dos cidadãos o seu alvo.
Doses massivas de telenovelas, talk
shows, futebol e outras alienações são o Instrumento. A Dominação -
discreta e subrepticia - é o objetivo. A estéril e garbosa Academia, a
VIPalhada e as elites intelectuais e económicas os cúmplices. Esta é a
rede que urdiram contra nós e contra a qual temos todos o Dever de
reagir. Hoje (não amanhã), na Rua, na Ação, na Vida concreta, exterior e
operativa, envolvendo-nos todos em Movimentos, associações de bairro ou
de interesses e - porque não? - fundando novos partidos ou regenerando
os existentes a partir do seu podre e cada vez mais oco interior.
Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D
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