sábado, 16 de fevereiro de 2013

[Opinião +D] Começam a ser preparadas as eleições para as Autarquias Locais

Começam a ser preparadas as eleições para as Autarquias, mas desta vez os partidos políticos não vão tentar captar os chamados indecisos, uma vez que, relativamente aos partidos políticos, estes não existem. Todos sabem que foram os partidos, e só eles, os responsáveis do estado atual do nosso País. Alguns militantes mais fanáticos não deixarão de continuar a pôr a cruz onde o fazem desde 1974, embora contra a vontade dos filhos e netos que ainda não emigraram.

A par dessa alteração, surge-nos uma política diferente: “os movimentos de cidadania”. A atual reação dos partidos e seus dirigentes é procurar não valorizar esta nova entidade, pois se o fizessem estariam a revelar preocupações, sendo que aos políticos de profissão não lhes interessa realçar esta nova força.
Os movimentos de cidadania são hoje uma realidade nas pessoas que conhecemos, na sua ética e princípios de exemplo, como um profissional comum e principalmente honesto, sem vícios e apenas consciente que vai estar de passagem nas funções para que for nomeado, dando o seu melhor. Todos os homens e mulheres que hoje se vinculam a esta nova política são pessoas que sabem o que não querem.

Não vão ser grandes oradores, mas também disso já estamos fartos. O que todos queremos é que sejam pragmáticos e diretos, especialmente virados para os mais pobres e carenciados. Não precisam de citar correntes de pensamento ou “tratar por tu” certos fenómenos históricos. O importante é saber e sentir como se vive e se afrontam as dificuldades do dia-a-dia. Certamente que, com este propósito vai ter que enfrentar a máquina burocrática do Estado e as suas adjacências, mas as que seriam as primeiras barreiras irão ser uma receção estimulante porque são eles também parte da força que acreditam nos MOVIMENTOS DE CIDADANIA.








Fernando Faria (membro da Coordenação Nacional do +D)

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